Web Toolbar by Wibiya
Pesquise nas Escrituras
[ Ex.: graça | Ex.: Gn 1:1-10 ]
VOCE ESTA OUVINDO AO VIVO A RADIO UNIÃO MUSICAL, AQUI OUVE AS MELHORES MUSICAS DO PLANETA, VENHAM ATE NOS NO SAITE http://xat.com/EmoPlaceradiomusical. DJS:DJ MADEIRA-DJ LAURA-DJ ANTERO-DJ VERA-DJ ALEX DJ JONHIE DJ MANA DJ ANGEL
moving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html codemoving image by marquee html code
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Logo Design by FlamingText.com

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

História do Bordado da Ilha da Madeira

HISTÓRIA DO BORDADO DA ILHA DA MADEIRA


O bordado faz parte da cultura e História dos madeirenses. Tal como sucede com o vinho, é uma das marcas que os identifica. A sua presença suplanta as barreiras naturais do arquipélago para se postar em mesa ou cama rica.
Foi executado em meio pobre, mas quase sempre solicitado para em mesa ou cama nobre.
O bordado está presente na ilha desde os primitivos tempos da ocupação. A tradição de bordar, do local de origem dos povoadores, acompanhou-os na travessia atlântica e instalou-se no novo espaço. Deste modo borda-se na ilha desde o início do povoamento. Bordava-se em linho, algodão, seda e organdy para se fazerem toalhas de mesa, peças decorativas, jogos de cama e peças de vestuário, nomeadamente feminino. A leitura de alguns testamentos revela-nos que muitas daquelas peças de vestuário passavam de pais
para filhos, não apenas pelo valor sentimental, mas também, pela raridade e riqueza do bordado.
Era trabalho de inestimável valor que, por isso mesmo, não podia ser vendido, apenas era de usufruto familiar, prenda de enxoval ou legado por morte. Por muito tempo o bordado foi considerado um produto não vendável, que raramente saia do circuito familiar.

O bordado como mercadoria de exportação com peso evidente na economia da ilha tem pouco mais de cento e cinquenta anos, mas o mesmo bordado está presente desde os tempos do povoamento do arquipélago na casa dos madeirenses.
Durante este silêncio de mais de trezentos e cinquenta anos a madeirense bordava de portas adentro para compor o seu enxoval ou para presentear os parentes e amigos. A assiduidade da presença de estrangeiros na ilha, de passagem ou em actividade de negócios e o seu interesse evidente pelos usos e costumes propiciou a revelação do quotidiano madeirense e a valorização do trabalho artesanal, como as flores, as rendas e o bordado.
A partir do século XVIII esta assiduidade dos europeus aumenta e prolonga-se o período de estadia. Aos aventureiros e mercadores, juntam-se agora os cientistas e, acima de tudo, os doentes da tísica pulmonar que buscam no clima ameno da ilha na época invernal o alívio para a doença. Ao Funchal acodem muitas personalidades de destaque na sociedade europeia de então. Os registos de entrada da alfândega e, por vezes, os jornais referem-nos a presença de aristocratas, príncipes, escritores, cientistas. Foram estes que em estâncias demoradas em casas e quintas dos madeirenses descobriram o segredo dos lavores guardados portas adentro, apaixonando-se pelo lavor das mulheres que os fizeram.
A notícia correu de boca em boca e rapidamente o bordado saiu do casulo familiar para se transformar numa forma de apoio à subsistência de muitas famílias. As bordadeiras retiram das arcas os desenhos das peças herdadas e fazem delas autênticas obras de arte, que vendem à chegada dos estrangeiros ao porto ou de porta em porta das casas e quintas onde estes se alojam. A fama do trabalho da agulha das madeirenses encantou aristocratas e burgueses europeus e rapidamente se entendeu que estava aqui uma mais-valia para os negócios. Por mão de uma mulher, Miss Phelps, o bordado singrou no mercado britânico. Não foi esta donzela britânica quem descobriu ou criou o bordado madeira a partir de 1856. A ela apenas se deve a promoção do bordado no mercado londrino e o facto de ter procurado adaptar os padrões bordados ao gosto dos clientes.O Funchal de meados do século XIX era uma cidade cosmopolita. Nas suas ruas cruzam-se cidadãos de diversas nacionalidades, nomeadamente britânicos e alemães. A disputa entre as duas potências pelo domínio do Atlântico passa também pela Madeira. Até então os britânicos dominavam quase por completo o mercado madeirense, que começaram a perder com a independência dos Estados Unidos da América. A estes seguiram-se os alemães a partir de 1880 que passaram a intervir de forma directa no comércio e produção do bordado.
A sua entrada foi o élan necessário para a completa renovação e afirmação do bordado não apenas no mercado alemão, mas também no norte-americano.
Os alemães trouxeram as mais significativas inovações tecnológicas para o sector e alteraram por completo o processo de produção do bordado. A bordadeira passa a assumir apenas a função de bordar, sendo-lhe impostos os panos, os linhos e os desenhos. Esta mudança implicou a o aparecimento de novos intervenientes no processo e à afirmação das imponentes casas de bordados na cidade. As vetustas casas de vinho e até mesmo alguns hotéis mudam de inquilino e de funções. A partir do último quartel do século dezanove o bordado é uma das principais riquezas, enquanto o vinho agonizava vítima do oídio e filoxera.
O século XIX anunciou-se como a época dourada do bordado madeirense.
Apenas os conflitos mundiais e a concorrência de outras áreas fez perigar esta esperança dos madeirenses. A primeira Guerra Mundial afugentou os alemães mas trouxe os sírios que contribuíram, ainda que por pouco tempo, para o reforço do mercado norte-americano. As dificuldades dos anos vinte afugentaram os sírios, mas não acabaram com o bordado. Isto foi o princípio do retorno do bordado às mãos dos madeirenses.
O bordado Madeira, perante as dificuldades evidentes de um mercado limitado e exigente, não agonizou, antes pelo contrário soube vencer as dificuldades, diversificando os mercados e ajustando-se às exigências dos clientes. A inovação esteve sempre presente no historial do bordado a partir dos anos oitenta. Esta situação continuou até aos dias de hoje e as novas tecnologias e o Design entraram como tábua salvadora da tradição de bordar no novo milénio. Em todo este processo foram fundamental o trabalho e paciência da bordadeira anónima, a peça fundamental deste processo mas a que menos usufrui.
A história regista dois produtos que ontem como hoje, são a imagem de marca do arquipélago. A Madeira identifica-se pelo vinho e bordado, que correram mundo. Foram, e continuam a ser, produtos de grande interesse económico que sempre deram aos estrangeiros a mais elevada maquia e ao madeirense uma magra esmola.
O bordado pode muito bem ser entendido como uma obra de arte. Mas acontece que aqui o artista é anónimo. O desenhador, que traça de forma primorosa os motivos florais e a composição é anónimo, bem como a bordadeira, que com mãos de fada, lhe dá forma e relevo.
Referência Bibliográfica: Leandro Jardim “O Bordado da Madeira na história e quotidiano do arquipélago” 1996


Brasil: Livro resgata história de bordadeiras da Ilha da Madeira
2008-08-29
São Paulo, Brasil, 29 Ago (Lusa) - A história de cinco bordadeiras que deixaram a Ilha da Madeira para viver no Brasil, na década de 50, e que ainda mantêm viva a tradição do bordado, é resgatada num livro lançado esta semana em São Paulo.

"Bordadeiras do Morro São Bento - A vida tecida entre o linho e as linhas" é resultado de uma tese em Gerontologia (estudo da velhice) na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), da brasileira Gisela Kodja, 50 anos.

O livro inclui narrativas das bordadeiras que vivem no Morro São Bento, local que concentra uma grande comunidade portuguesa, na cidade de Santos, no litoral do Estado de São Paulo.

"Como neta de sírio-libaneses, esse sentimento de quem deixa a sua terra natal para nunca mais voltar sempre me intrigou muito", disse a autora à agência Lusa.

"Decidi então resgatar a história oral abandonada dessas bordadeiras que já chegaram a formar um grupo de 300 mulheres, mas que hoje não têm herdeiras no ofício", assinalou.

Com idades entre 76 e 81 anos, as entrevistadas, Dona Isabel, Beatriz, Maria Teresa, Maria Alexandre e Maria Paixão, herdaram o ofício de suas mães, bordam desde crianças.

Valorizado e símbolo de status local no século passado, o bordado da Ilha da Madeira ofereceu uma oportunidade de reforçar o orçamento doméstico e garantir respeito e visibilidade em terra estrangeira.

Nas décadas seguintes, entretanto, com o aumento da oferta de tecidos em grande escala pela indústria, a procura do bordado da Ilha da Madeira diminuiu.

Em meados de 1980, as portuguesas fundaram a União das Bordadeiras do Morro São Bento e começaram a dar aulas de bordado.

"Essa actividade que, com tanta intensidade, preencheu a existência dessas mulheres, não despertou o interesse de suas filhas e netas", salientou Kodja.

"As gerações seguintes declaram admiração e respeito pelo bordado, mas não fazem dessa arte o seu ofício. No Morro São Bento, o bordado da Ilha da Madeira é um tesouro sem herdeiros", concluiu a autora.

Actualmente, quatro dessas bordadeiras (Dona Beatriz faleceu) oferecem cursos de bordados em duas associações comunitárias de Santos.

Na óptica de Gisela Kodja, "o bordado é uma conversa interior, com o passado, com o afecto da infância, recompõe a história pessoal, é uma forma de sobreviver numa terra estrangeira".

A autora avançou o desejo de lançar também na Ilha da Madeira o seu livro, que traz fotos de Marcos Piffer e tem o patrocínio do Instituto Cultural de Artes Cênicas do Estado de São Paulo (Icacesp).

"Seria o máximo ter a oportunidade de apresentar também ao povo da Ilha da Madeira tudo o que essas cinco bordadeiras realizaram tão longe de lá ao longo de suas vidas", afirmou.

RALI VINHO DA MADEIRA


Rali Vinho da Madeira


Aconteçe na ilha da Madeira um dos melhores ralis de asfalto da Europa e até do Mundo. Afinal aconteçem grandes coisas cá, ao contrario do que muitos dizem.

Um pouco da sua História:

O Rali Vinho da Madeira é uma corrida de rali realizada na ilha da Madeira, Portugal, e constitui uma das mais importantes provas do Campeonato Europeu de Automobilismo e o maior evento desportivo da região, que atrai milhares de pessoas para o observar

Em 1959 teve lugar a primeira edição do Rali Vinho da Madeira, vinte anos depois passou a fazer parte do Campeonato Europeu de Ralis e, também, desde 2006 faz parte do Intercontinental Rally Challenge, o que possibilitou uma maior exposição do evento com a transmissão pelo canal Eurosport do campeonato para vários países. Tradicionalmente, o rali realiza-se no Verão, em finais de Julho ou princípios de Agosto. As etapas do Chão da Lagoa, Paul da Serra e Encumeada são conhecidos como os maiores desafios à condução.

O italiano Andrea Aghini e o português Américo Nunes são os pilotos com maior número de vitórias, quatro cada. Piero Liatti, Horácio Macedo e Fabrizio Tabaton venceram três vezes cada um.

Vencedores do rali:
Piloto/Carro

1959 José Lampreia MGA 
1960 Horácio Macedo Mercedes 300SL 
1961 António Peixinho Alfa Romeo Giulietta 
1962 Horácio Macedo Ferrari 250 GT SWB 
1963 Horácio Macedo Ferrari 250 GT SWB 
1964 Fernando Basílio dos Santos Porsche 911 SC 
1965 Zeca Cunha Triumph TR4 
1966 António Sarmento Rebelo NSU Prinz 1000 
1967 Jean-Pierre Nicolas Renault R8 Gordini 1300 
1968 Américo Nunes Porsche 911 S 
1969 Américo Nunes Porsche 911 S 
1970 Américo Nunes Porsche 911 ST 
1971 Giovanni Salvi Porsche 911 S 
1972 Luís Neto Fiat 125 Special 
1973 Gomes Pereira Opel 1904 SR 
1974 Nesse ano não houve prova 
1975 João Clemente Aguiar Ford Escort RS1600 
1976 Giovanni Salvi Ford Escort RS2000 
1977 Américo Nunes Porsche 911 ST 
1978 Ari Vatanen Ford Escort RS2000 
1979 Antonio Fassina Lancia Stratos 
1980 Adartico Vudafieri Fiat 131 Abarth 
1981 Aloyse Kridel Ford Escort RS1800 
1982 Antonio Fassina Opel Ascona 400 
1983 Massimo Biasion Lancia Rally 
1984 Henri Toivonen Porsche 911 SC 
1985 Salvador Servià Lancia Rally 
1986 Fabrizio Tabaton Lancia Delta S4 
1987 Massimo Biasion Lancia Delta HF 4WD 
1988 Patrick Snijers BMW M3 
1989 Yves Loubet Lancia Delta Integrale 
1990 Fabrizio Tabaton Lancia Delta Integrale 
1991 Fabrizio Tabaton Lancia Delta HF Integrale 
1992 Andrea Aghini Lancia Delta Integrale 
1993 Patrick Snijers Ford Escort RS Cosworth 
1994 Andrea Aghini Toyota Celica GT-Four 
1995 Piero Liatti Subaru Impreza WRX 
1996 Fernando Peres Ford Escort RS 
1997 Piero Liatti Subaru Impreza WRC 
1998 Andrea Aghini Toyota Corolla WRC 
1999 Bruno Thiry Subaru Impreza WRC 
2000 Piero Liatti Subaru Impreza WRC 
2001 Adruzilo Lopes Peugeot 206 WRC 
2002 Andrea Aghini Peugeot 206 WRC 
2003 Miguel Campos Peugeot 206 WRC 
2004 Vítor Sá Peugeot 306 Maxi 
2005 Renato Travaglia Renault Clio S1600 
2006 Giandomenico Basso Fiat Punto Abarth S2000 
2007 Giandomenico Basso Fiat Punto Abarth S2000
2008 Nicolas Vouilloz Peugeot 207 S2000
2009 Giandomenico Basso Fiat Punto Abarth S2000

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Poemas de Amor


Amor...
é um momento
uma vida inteira
até mesmo uma eternidade
ama-se uma pessoa
e até mesmo um amigo
ama-se os pais
e também os irmãos
Existem muito tipos de amor
alguns anônimos
outros duma comunidade
ainda existem aqueles
que amam a si mesmos
é saudavel esta pratica
será mais fácil amar outra pessoa
Amar não é tão simples quanto parece
amar não é passageiro
deve ser compartilhado
divido com outra pessoa
Quem ama...ama
muito se confunde outros sentimentos
até mesmo paixão com amor
infelizmente tem muita diferença
amar é gostoso
dizer as palavras mágicas
leva algum tempo
mas é delicioso pronuncia-las
e dizer do fundo da alma
Falar olhando nos olhos
comunicando-se com o coração
aproveitando o instante
da mais bela satisfação
dizer por dizer é fácil
mas sentir é profundo
Diga...sentindo...
Diga...sorrindo...
Meu bem...meu amor...
EU TE AMO!

A espera...


Por você eu largaria tudo,
Viveria numa ilha ao som dos pássaros e do mar,
Por você eu abriria a mão dos meus vícios,
Dos meus gostos e desgostos
Só você pode me dar a paz que necessito,
E aquietar a minha alma com seu olhar,
Só você eu sei amar,
Só por nós voltaria ao passado
Por mais que você não esteja no meu destino nesta vida,
Como disse a cigana..
Mas meu amor, nesta vida, quero apenas você
Apenas você.

Eu tentei, fiz de tudo para não ser sua, mas o meu coração ainda é teu.
Poderemos viver outros amores, mas ficará inacabado
Meu espírito não viverá em paz,

Tem certeza que deseja resolver depois,
o que pode ser resolvido agora?
Aparece agora.

Só por você eu viveria no meio do mato,
Catando inseto a luz do luar.
Pegaria cobra na mão e acharia um sapo um gatinho,
Por você eu entrego minha alma a Deus
E peço a todos os espíritos de luz que interceda
junto ao Pai, para te ter pra mim.

Só você me faz rir, somente no lembrar.
De um sorriso excitante ou
de um beijo molhado de saudades,
Por você eu trancaria a porta da liberdade
E jogaria a chave fora
Cuidaria das crianças, de você, dos gatos e das galinhas.
Só por ti olharia os cactos com outros olhos,
E veria no bambu a sua beleza.

Por você eu levaria café na cama,
faria o almoço e seria o seu violão,
seu diário, sua trilha, seu jantar.

Sem o seu amor, sinto a falta do tempero da vida
de dividir minha felicidade e alegrias com alguém,

Meu coração não procura outro,
Apenas espera o seu.


Palavras do Coração


"um sorriso é chave para a esperança do fim de uma triste história! essa é uma corrente forjada em laços de amor, amizade, carinho e ternura sincera, e jamais deve ser quebrada!

Tolice é recuar diante de um sorriso, e demonstrar amargura em seu coração esnobando a nobreza de uma alma que deseja a humilde simplicidade de uma paixão verdadeira!!!"

"A ausência total de humor deixa a vida impossível, por isso é preciso viver pela paz e não por conflitos!"

"Um sonho tornado realidade resistirá as escuras sob controle do que se pode prever.
jamais desistirei dos meus objetivos e ainda que as minhas forças não sejam suficientes, será da minha fraqueza que arrancarei essa angústia e a transformarei em coragem para resistir ao que me aflinge!!!!"


Sussurro


"O anoitecer está marcado por traumas e desesperos;
Ouço gritos e rugidos em meio a tempestade;
Cada passo que sigo o medo atravessa minha alma
sucumbindo todo meu fôlego e sem paz de espírito estou vagando a sua procura.
Minhas forças cada vez menores, já não me deixam sentir o vento tocar o meu rosto.
Minhas mãos tão congeladas pela dor da alma agora pesam como pedras caindo no desfiladeiro;
Meus inimigos me procuram e querem me atacar de todos os lados.
Sou caçado como presa; Mas não vou desistir
Minha fraqueza é grande, e meu fardo é insustentável.
A aurora já se aclama no horizonte, posso ver o sol raiar;
Minhas suplicas são ouvidas, posso sentir o calor da manhã.
Sim estou alcançando o vale da esperança, falta pouco.
Não vou me render, estou sem ar. mas vou continuar!
Sim vou continuar até achar o que tanto procuro!!
Logo não serei taxado pela covardia, mas o Senhor de todas as forças
renovará minhas energias e pronto estarei para seguir minha jornada sem temer o que me cerca.
Atitude e ousadia são armas poderosas de um conquistador.
e tão logo meus inimigos cairão e alcançarei minha vitória porque Deus me fez lutar para merecer o que tanto desejo."


Quando a gente namora,
O mundo lá fora não para...
Seu beijo tem gosto de amora.
Seu corpo é amor de alma.

Nossa paixão é cega...
Nosso amor é tão louco.
O rio do nosso corpo seca
Numa dor de amor tão gostoso.

A vida é tão bela!
Amar meu amor é viver.
Nesse grito, só eu e ela.
Livre, amor de doer...

Quem ama, ama.
Quem chora um amor fica só.
Ela é linda, meiga, dama.
Eu a amo sem dó.


Pássara


Que lindo pássaro,
Como voa alta.
E, pia bonito.

Voo nele.
E, me sinto livre.
Voa, e mais alto, vai!

Lá de cima,
Vejo tudo com outro olhar.
E, me releio.

Quem sou?
Serei?
Será?

Quem fui, já passou.
Passará ...
Passa!

Quem estou,
Nem posso imaginar!
Um dia me encontro!

Por que?
Quero, lá chegar!



Licores e Bebidas da Ilha

Licor de Maracujá


Ingredientes:

  • 50 maracujás
  • 1,5 kg de açúcar
  • 1,5 lt de água
  • 3/4 de aguardente de cana

Modo de Preparar:

  1. Leva-se a ferver o açúcar e a água durante 10 minutos, após esta fervura deixa-se arrefecer.
  2. Quando estiver frio, mistura-se os restantes ingredientes.
  3. Coloca-se num garrafão e durante 1 mês, agita-se 1 dia sim e 1 dia não.
  4. Ao fim de 1 mês o licor estará no ponto.
  5. Quem quiser pode coar ou pode consumir com as pevides.



Poncha Regional




Actualmente existem muitas variedades de poncha, que podem ser encontradas na maior parte dos bares e tabernas da ilha. A poncha, ainda que apreciada e consumida em toda a ilha da Madeira, é uma bebida típica de Câmara de Lobos.

Na sua forma primitiva era confeccionada com aguardente de cana-de-açúcar, igual porção de água, açúcar e casca de limão, mas nos últimos tempos sofreu algumas adaptações. Ainda que actualmente seja mais frequentemente preparada com aguardente de cana-de-açúcar, mel de abelhas e sumo de limão, outras formas vêm sendo adoptadas, umas substituindo o mel por sumo de maracujá ou laranja e outras substituindo a aguardente de cana-de-açúcar por absinto ou mais frequentemente por whisky.

Apresentamos várias maneiras de confeccionar uma poncha regional, desde a tradicional até ás adaptações usadas pelos bares e tabernas da ilha.

Para 4 pessoas.

Ingredientes:

  • 1/4L de Vodka ou whisky
  • 3 a 5 Colheres de Sopa de Mel de Abelha ou Açúcar
  • 2 Limões ou sumo de limão q.b. (Ou use outros frutos em substituição do limão, tais como: Laranja, Tangerina, Manga, Ananás, Maracujá, Maçã).
  • Gelo q.b.

Modo de Preparar:

  1. Esprema os limões e deite o sumo do limão num jarro juntamente com o mel.
  2. Com o "caralhinho" (pau de poncha típico da Madeira) mexa tudo muito bem.
  3. Adicione um pouco de vodka ou whisky e volte a mexer.
  4. Volte a adicionar o resto da vodka ou whisky.
  5. Mexa tudo muito bem novamente.
  6. Adicione mais mel ou vodka/whisky, consoante o seu gosto.
  7. (Opcional) Adicione meia rodela de laranja.
  8. Sirva em copos de long drink com 3 a 6 pedras de gelo.

Além de vodka ou whisky, também poderá usar absinto como substituto.

Ginjinha



Ingredientes:

  • 1 kg de ginjas
  • 400 gr de açúcar
  • 1 lt de aguardente

Modo de Preparar:

  1. Lave muito bem as ginjas.
  2. Tire-lhes os pés e deite-as num frasco ou garrafa de boca larga, enchendo até ao meio.
  3. Num recipiente, à parte, misture muito bem a aguardente com o açúcar.
  4. Com esta mistura acabe de encher o frasco (ou a garrafa).
  5. Tape muito bem e conserve num sítio escuro, cerca de 2 meses.
  6. De vez em quando, vire o frasco, de boca para baixo, durante alguns segundos, suavemente.


Licor de Amora Silvestre

Ingredientes:

  • 1 kg de amora
  • 1 kg de açúcar
  • 1 lt de aguardente de cana-de-açúcar

Modo de Preparar:

  1. Colocar tudo de infusão dentro de uma garrafa de boca larga durante 3 meses, agitando todos os dias.
  2. Por fim coa-se e guarda-se em garrafas.


Pratos Tipicos da ilha da Madeira

Bacalhau à Madeirense


Ingredientes:

  • 1 kg de bacalhau
  • 7 tomates grandes
  • 3 cebolas grandes


  • 1/2 chávena de leite
  • 2 dentes de alho
  • 1 folha de louro
  • 100 gr de queijo ralado
  • 4 ovos
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1 amo de salsa
  • 2 ou 3 grãos de pimenta

Modo de Preparar:

  1. Coze-se a cebola, cortada às rodelas muito finas e deita-se numa panela com azeite, alhos picados, o louro e a salsa (que depois se devem retirar).
  2. Quando estiver louro deitam-se os tomates passados pelo passador.
  3. Quando ferver, adiciona-se o bacalhau já demolhado e escorrido, bem limpo e cortado às lascas muito miúdas.
  4. Depois de tudo enxuto, deita-se o leite e o queijo ralado, juntando por fim os ovos batidos e mais queijo, e mexe-se sem desmanchar o bacalhau.
  5. Tira-se do lume e coloca-se numa travessa polvilhando com pimenta.
  6. Serve-se quente.

Bife de Atum à Madeirense

Ingredientes:

  • 1 kg de bifes de atum de espessura média sangrados
  • 2 dl de azeite
  • 1 colher de sopa de vinagre


  • 1 dente de alho
  • 1 folha de louro
  • 5 pés de salsa
  • 1 colher de sobremesa de farinha
  • Sal, pimenta e oregãos q.b.

Modo de Preparar:

  1. Marine os bifes de atum durante 2 horas numa mistura de 1 dl do azeite, o vinagre, o dente de alho, a folha de louro, a salsa, o sal, a pimenta e uma pitada de oregãos.
  2. Em seguida, numa frigideira grande aqueça o resto do azeite.
  3. Retire os bifes da marinada e salteie-os no azeite.
  4. Transfira-os para uma travessa, mas mantenha-nos quentes.
  5. Junte a marinada coada ao azeite da frigideira e deixe ferver durante alguns segundos.
  6. Dilua a farinha numa colher de sopa de água e leve ao lume a cozer numa panela pequena, mexendo sempre.
  7. Misture na frigideira através de um passador fino e leve novamente ao lume, mexendo, para engrossar.
  8. Deite o molho quente sobre os bifes de atum que reservou e sirva-os com os acompanhamentos tradicionais ou com salada.

Culinaria e doçarias

Carne de Vinho e Alhos

Ingredientes:

  • 1 kg de carne de porco
  • 2 chávenas de vinagre de uvas
  • 10 dentes de alho

  • Fatias de Pão
  • Sal grosso q.b.
  • Louro
  • Pimenta
  • Mangerona
  • Segurelha

Modo de Preparar:

  1. Cortar a carne em pedaços pequenos e deitar sal.
  2. No dia seguinte fazer a marinada com o vinagre, alho, louro, pimenta e as ervas.
  3. Deitar a carne numa púcara de barro e deixar marinar pelo menos três dias.
  4. Vai a fritar com a própria marinada que depois vai a acompanhar o pão, que é frito na própria cozedura, a batata doce assada, o milho frito e as rodelas de laranja.

bolo de mel da ilha da madeira



Composiçao



preparaçao









Na véspera do dia em que se vai preparar o bolo, compra-se o pão em massa no padeiro ou prepara-se o fermento com 250 g de farinha, 1 dl de água tépida e 10 g de fermento de padeiro.

Envolve-se o pão (ou o fermento) num guardanapo depois de passado por farinha e deixa-se ficar em sítio quente de um dia para o outro.

No dia seguinte, peneiram-se as especiarias previamente pisadas; cortam-se as amêndoas, as nozes e o cidrão em bocados; dissolve-se o bicarbonato no vinho da Madeira; derretem-se as gorduras no mel quente; raspa-se a casca das laranjas e espreme-se o sumo.

Peneira-se a farinha e o açúcar para dentro de um alguidar grande, faz-se uma cova ao meio e deita-se aí a massa de fermento; depois vai-se "apagando" o fermento com a farinha, amassando.

Quando a farinha e o fermento estiverem bem misturados, começa-se a juntar o mel apenas morno (juntamente com as gorduras) e vai-se amassando.

Depois de se ter adicionado todo o mel, juntam-se os frutos preparados, o vinho da Madeira com o bicarbonato, o sumo e a raspa das laranjas e as especiarias. Amassa-se até a massa se desprender do alguidar. Abafa-se com um pano e um cobertor e deixa-se levedar em sítio morno, a uma temperatura sempre igual, durante 3 a 4 dias.

Depois divide-se a massa em porções de 250, 500 ou 750 g conforme o tamanho dos bolos. Deitam-se estas porções de massa em formas redondas, direitas e baixas e muito bem untadas e leva-se a cozer em forno bem quente, depois de se ter enfeitado a superfície com meias nozes, ou amêndoas ou bocados de cidrão.

Querendo, pode-se reduzir a quantidade de nozes ou de outros ingredientes caros; nesse caso aumentam-se as especiarias dando lugar a outro tipo de bolo, o bolo podre. Os primeiros são mais saborosos e os segundos mais apimentados.

Depois de cozidos e frios, embrulham-se em papel vegetal ou celofane e guardam-se em caixas.

Estes bolos podem conservar-se durante um ano inteiro.

Mandava a tradição, que ainda hoje vigora nalguns casos, que o bolo de mel fosse preparado no dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, para estar bom no Natal, festa de que este bolo faz parte integrante. É neste dia, 8 de Dezembro, que começam os preparativos para a festa (Natal), e se partem os últimos bolos que restaram da fornada do ano anterior. Por estes motivos é dia de grande azáfama e alegria.