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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Aves na Ilha da Madeira




CANÁRIO DO REINO




O canário (Serinus canaria), ou canário do reino, ou, popularmente, canarinho é um pequeno pássaro canoro, membro da família Fringillidae. Este pássaro é originário dos Açores, da ilha da Madeira e das ilhas Canárias. O seu nome vem destas últimas, sendo que o nome das ilhas vem da palavra em latim canaria que significa "dos cães", já que os romanos encontraram ali muitos cães selvagens. O nome canário-do-reino foi dado em oposição ao canário-da-terra-brasileiro, pois os canários eram levados por piratas e navegadores como presentes aos reis europeus.
É um pássaro com um comprimento total de 12,5 centímetros e com um comprimento de asa de 71 milímetros. A sua plumagem é geralmente amarelada com a parte inferior do ventre de cor clara.
As fêmeas têm uma coloração semelhante, mas mais acinzentada e menos brilhante.
O acasalamento ocorre entre Março e Junho dependendo das condições atmosféricas e a postura é de quatro a cinco ovos que têm um período de incubação de 15 dias. O ninho colocado, geralmente, a entre 4 e 6 metros do solo entre ramos de loureiros, pinheiros e grandes tojos arbóreos, é confeccionado com fibras vegetais, ervas e folhas de estevas. Aparece muitas vezes atapetado por líquenes, pêlos e penas. O macho não colabora na incubação mas quando os juvenis nascem é solicitado a procurar alimento. Os juvenis com três semanas de idade são já capazes de voar, permanecendo ainda um certo tempo na tutela materna.
Na América do Sul há um canário nativo, chamado canário-terra ou canário-da-terra-brasileiro (Sicalis flaveola brasiliense). Não é da mesma espécie do canário Serinus canaria, tendo obtido este nome por sua aparência e para fazer uma contraposição ao canário que vinha de fora. Assim tem-se o "canário-da-terra" (Sicalis flaveola brasiliense) e o "canário-do-Reino" (Serinus canaria).





                                                                       
                                                                         


                                                                           



                                                                         






                                                                                   
                                                                                       BIS-BIS

(Regulus ignicapillus madeirensis)
           O Bis-Bis ou estrelinha-real  (Regulus ignicapillus madeirensis) é uma pequena ave  com 8 a 8,5cm endémica da Ilha da Madeira.
                                   
         Este pássaro, é o mais pequeno do arquipélago, possui um comportamento extramente irrequieto e inconfundível, deve o seu nome indígena ao seu cantarolar – bis … bis…

O Bis-Bis é um elemento da família Regulidae do género Regulus e até recentemente considerado como uma subespécie de Regulus ignicapillus.    
No entanto tem um supercílio (sobrancelha) mais curta, uma crista mais amarelo escuro e um bico mais longo, os seus cânticos são também diferentes.
 Na sua alimentação o Bis-Bis procura insectos nos urzais e na Laurissilva, bem como em jardins.                                                          
Os seus ninhos  são constituídos de teias de aranha, turfa e pequenos gravetos, suspensos em galhos de árvores, formando o seu ninho em forma de bola.
A BirdLife International, a principal ONG mundial ligada ao estudo e conservação das aves, reconheceu o estatuto de espécie ao Bisbis (Regulus madeirensis), uma ave que apenas existe no Arquipélago da Madeira. O Bisbis até agora era considerado uma subespécie de Regulus ignicapillus (a Estrelinha-real) que é uma espécie comum na Europa, incluindo Portugal Continental. O bis bis-bis tingue-se deste seu congénere através de alguns caracteres morfológicos e de cor da plumagem, mas sobretudo através do seu canto.

Quais são as vantagens deste reconhecimento? Pelo facto de deixar de ser só mais uma população de Estrelinha-real a somar a tantas outras e passar a ser uma espécie endémica de uma região muito restrita abriram-se as portas para a obtenção de mais fundos para a investigação e conservação desta população e contribuiu-se para um aumento do potencial para o turismo ornitológico da região. Tudo isto são aspectos positivos desde que não desviem a atenção, e já agora os fundos, de espécies que estejam mais necessitadas. Mas talvez a principal vantagem do reconhecimento do Bisbis como espécie seja o de criar ainda mais um argumento para a preservação do seu habitat natural: a laurissilva, que é um tipo de habitat típico das ilhas da Macaronésia, com características únicas. A laurissilva, antes da chegada do Homem, ocupava a maior parte do território das ilhas, estando agora confinada a pequenas manchas que são ameaçadas pela invasão de espécies exóticas e pelo seu reduzido tamanho que as torna muito vulneráveis a qualquer perturbação.

TENTILHÃO




                                     O tentilhão (Fringilla coelebs madeirenses) espécie endémica do nosso arquipélago.    
                    
Encontra-se apenas em certas zonas da Ilha, em áreas de floresta indígena ou exótica, em zonas de cultivação ou de flora rasteira.         
      
Trata-se de uma ave com dimensões entre os 12 e 16cm, o ninho é feito com musgo, líquenes, raízes e teias de aranha, formando uma espécie de taça, os seus ovos são azuis-claros com manchas vermelhas.
É uma ave que se facilmente consegue detectar ao logo de jardins perto das casas, e em levadas onde se alimentam mais facilmente, devido há presença humana.
 É possível observá-la durante todo o ano, sendo mais comum no Inverno.

                                                                 





                                                                                    MELRO PRETO

O Melro Preto (Turdus merula cabrerae) é uma subespécie endémica da Macaronésia, no nosso arquipélago encontra-se exclusivamente na Ilha da Madeira, podendo ser detectada nos mais variadíssimos habitats.                     
Encontra-se em zonas urbanas, jardins, zonas agrícolas, vegetação altas, áreas mais ou menos cobertas por vegetação e é claro em floresta indígena.                                                                                                
Os machos são totalmente pretos e o bico amarelo vivo, já nas fêmeas a cor é mais parda e bico acastanhado.                                                     
São pássaros extremamente confiantes, chegando-se bem perto das casas onde procura alimento (minhocas, insectos e bagas), cantando nos telhadas, nas árvores dos jardins etc. 
   Iniciam o acasalamento em Março.
  O macho atrai a fêmea com uma exibição de corte, que consiste de corridas oblíquas combinadas com vénias, o bico aberto e uma canção grave ".  A fêmea permanece sempre imóvel até levantar a cabeça e a cauda para permitir o acasalamento.

              Fazem o ninho a cerca de 2 metros de altura e incubaçao dura 10 a 19 dias!










                                                                          TOUTINEGRA-DE-BARRETE




A Toutinegra-de-barrete, Sylvia atricapilla, pertence à família Sylviidae. É um pequeno passeriforme de tons castanho acinzentados, mais claro no ventre, e com um barrete perfeitamente demarcado no alto da cabeça, logo acima dos olhos. Nos machos adultos esse barrete é completamente preto, ao passo que nas fêmeas e nas aves jovens é cor-de-tijolo ou ferrugem. Estas toutinegras são essencialmente arborícolas, podendo igualmente frequentar zonas com arbustos bem desenvolvidos. Muito frequentemente mantêm-se na vegetação densa, fazendo-se ouvir, mas não permitindo observações de boa qualidade. Emitem vários tipos de vocalizações, características e familiares para qualquer pessoa que preste atenção aos cantos das aves. O canto do macho é muito melodioso, um pouco aflautado, bastante variado e vigoroso, fazendo-se ouvir praticamente todo o ano. O chamamento mais comum é um “tchak” isolado, ou repetido várias vezes de seguida. Este último é utilizado regularmente, tanto por machos como fêmeas.


DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA

Nidifica em praticamente todo o território nacional, incluindo todas as ilhas dos arquipélagos dos Açores e da Madeira. É abundante todo o ano nas ilhas e no litoral norte e centro do continente. No interior, particularmente nas zonas mais áridas do sul, é rara como nidificante, mas muito comum no Outono e Inverno.

Pouco se sabe sobre a reprodução desta espécie em Portugal. Tal como na generalidade da sua área de distribuição, deverá ser socialmente monogâmica e territorial. O ninho, com a forma de uma pequena taça, geralmente é construído num sítio bem escondido, como um silvado, em arbustos ou nos ramos baixos de uma árvore. A postura normalmente conta com 4 a 6 ovos. A incubação tem uma duração de 13 a 14 dias. Depois da eclosão, as crias permanecem ainda, em média, cerca de 13 dias no ninho.


                                                         






                                                                          ALVÉOLAS-LAVADEIRAS

As alvéolas são aves passeriformes, classificadas no género Motacilla da sub-família Motacillinae. O grupo inclui onze espécies com distribuição no Velho Mundo.

Este pássaro também conhecido como Labandeira, Lavadeira, Lavandisca, Lavandeira, Alveliço, Avoeira, Boieira, Pastorinha e Alvéola-branca-comum.


As Labandeiras do Norte da Europa migram no Inverno para zonas do continente africano e para o sul do continente Europeu. A alvéola-branca-britânica é uma subespécie. O macho surge com o dorso preto. Parecidos com a alvéola-branca são a alvéola-cinzenta (Motacilla cinérea) de peito amarelo, cauda negra e dorso cinzento e a alvéola-amarela que tem as regiões inferiores de cor amarela e o dorso esverdeado.

Este pássaro encontra-se espalhado por quase todo o mundo com particular destaque para a Europa, Ásia e África. Surge em Portugal na Beira Baixa, Beira Litoral, Extremadura, Ribatejo, Alentejo e Algarve, no arquipélago da Madeira e em todas as ilhas dos Açores.

Pode ser avistada em campos abertos, prados, margens fluviais e lacustres e no caso das ilhas surge frequentemente á beira-mar, com mais frequência no Verão enquanto no Inverno tem tendência a se deslocar mais para as Serras.


As alvéolas são aves de pequeno porte, com um comprimento que ronda os 19,5 centímetros. de constituição delgada. O bico é alongado e fino, próprio para uma alimentação à base de insectos. A cauda longa é agitada de um lado para o outro quando a alvéola está em repouso. As patas são relativamente longas e terminam em dedos com garras compridas. A plumagem é geralmente branca, negra e/ou cinzenta, mas algumas espécies podem ser mais coloridas, apresentando tons de amarelo. As cores do macho e da fêmea são muito parecidas entre si, sendo que no entanto a cor cinzenta do dorso da fêmea geralmente penetra pelo preto da coroa.

A época de acasalamento desta espécie ocorre no fim do Inverno. A fêmea constrói um ninho em qualquer concavidade, seja um buraco de um muro, as raízes de uma árvore, a cavidade de um tronco de árvore, um local abrigado de um telhado. A postura ronda geralmente cinco a seis ovos que são incubados pela fêmea por cerca de duas semanas. Os juvenis saem do ninho duas ou três semanas depois, geralmente já durante a Primavera.


                                                                





                                                                                         FRANCELHO






                                                                       Francelho

O Francelho (nome comum) ou também chamado de Peneireiro-da-Madeira, é uma ave de dimensões médias, apresenta um bico curto e curvo, as suas asas e a cauda compridas.                                                          
 Na cabeça apresenta uma cor mais acinzentada o corpo é mais acastanhando com uma espécie de riscas pretas as penas de voo são mais escuras.
Tem uma cauda longa e as asas em forma de foice, permitindo um voo rápido e ágil.                                                                                      
 É uma ave conhecida pela sua capacidade “pairar” ou seja permanece parado em voo (devido a correntes de ar e o seu batimento de asas) num determinado local o que ajuda na sua observação das presas capturando-as em seguida.
É também um pássaro que faz muito barulho com uns sons muito agudos e rápidos, muitas vezes quando “confronta” outras aves de rapina como a que temos na nossa ilha a manta.                                                    
 Alimenta-se de ratos, lagartixas, insectos, rãs e alimentos que muitas vezes os agricultores disponibilizam pois estas aves ajudam na desratização das terras.                                                                                                        
 Aproveita os ninhos de outros pássaros para nidificar ou em rochas, normalmente coloca 4 a 5 vos que são chocados durante 28 dias.





                                                                      








                                                                                           MANTA

Manta
Também chamada de Águia-de-asa-redonda ou Milhafre, cujo nome ciêntifico é (Buteo buteo harterti (Swan, 1919))
        Esta ave da família Accipitridae, é endémica da Ilha da Madeira.
Os indivíduos adultos apresentam a parte superior do corpo de cor castanha avermelhado. O peito é castanho-escuro e manchado de amarelo esbranquiçado. A cabeça é pequena e têm o bico preto e enganchado. A cauda é relativamente curta e cinzenta.
Até 1996 só podíamos observar estas aves nas Ilhas Desertas, mas nos dias que correm podemos observá-las não só na Ilha da Madeira bem como na ilha de Porto Santo.
O seu comportamento é caracterizado por voos curtos e picados, com um batimento de asas lento e em círculo. Normalmente não se observam bandos mas podem ser vistos pares.
As mantas gostam de habitats florestais e exóticos, zonas com pouca vegetação e rasteira.
Alimentam-se de insectos e pequenas aves.
A população de mantas no arquipélago tem vindo a aumentar nos últimos anos, estima-se que neste momento existam mais 2500 indivíduos desta espécie.
No passado, estas aves eram muito perseguidas por caçadores ou para domesticação, no entanto, hoje as pessoas estão mais conscientes acerca dos perigos dessas acções.


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